Promotor
Associação Zé dos Bois
Breve Introdução
Dando mote ao lema “for those who know”, DJ Overdose é, de forma discreta mas vital, um dos pilares da cena electro neerlandesa. Produtor e DJ nascido em Haia e residente em Roterdão, a sua abordagem única ao electro reflete as famosas atmosferas musicais destas cidades. Desde o início dos anos 80 que procura criar música “com graves devastadores e batidas cruas” com a diversão na pista de dança em mente. Sustenta o seu trabalho nos ensinamentos do Miami bass e tende a não prestar atenção à paisagem contemporânea – em vez disso, continua a inspirar-se no hip hop dos anos 80, distorcendo-o na sua própria lente.
No estúdio, DJ Overdose tem vindo a falar a sua linguagem através das máquinas, sozinho ou em colaborações com nomes como Alden Tyrell ou Mr. Pauli. Além do seu principal moniker, já editou como Dream Disco, HAEX-HRLL, Extranova e Model Man, mas nunca lança um disco só porque sim. Em vez disso, constrói uma discografia cuidada, que inclui álbuns de electro funk e ghetto disco mutantes, bem como EPs que imaginam bandas sonoras de ficção científica e aventuras mais sombrias e fatalistas. Tem vindo a lançar em editoras de culto como Viewlexx, Pinkman, L.I.E.S., Unknown to the Unknown, Creme Organization e a sua própria RotterHague, que o reúne com artistas de todo o mundo para uma série de EPs chamada Where Cities Collide, onde semelhanças sonoras e diferenças estilísticas são exploradas e abraçadas. / Patrícia Brito tem vindo a partilhar a sua seleção em vários circuitos e formatos, desde gravações caseiras e sessões de escuta em sítios informais a clubes e festivais. As suas influências divagam pelo largo espectro do ambient e de sonoridades exploratórias, assim como de eletrónica mais underground e encorpada.
Além da música, dedica-se ao projecto têxtil @_t.i.l.o onde detém uma linguagem singular e conta, para além de criações próprias, com colaborações com Lovers & Lollypops, Mera, Torto. / Neurodancer, DJ residente em Lisboa, vive intensamente a pesquisa e partilha de música. É um dos fundadores do coletivo Capital Decay, que tem vindo a promover artistas locais através de discos, festas e programas de rádio.
Para a pista de dança, tem preferência por sonoridades físicas e robóticas – sem deixar de parte as melodias e vozes que nos lembram que quem está por trás de tudo (ainda) são humanos –, tendo-o demonstrado recentemente em vários espaços da noite lisboeta, assim como nas mix series Flagelante e Dark Science Electro.
Abertura de Portas
21h00