Promotor
Associação Zé dos Bois
Breve Introdução
Rita Braga (Lisboa, 1985) é cantora, compositora e multi-instrumentista. Com uma discografia eclética e centenas de atuações pela Europa, EUA, Brasil, Japão e Austrália ao longo dos últimos 15 anos, Rita Braga é um exemplo raro de reinvenção musical ao longo do seu percurso.
Ao quarto álbum, Illegal Planet (Comets Coming, 20023), Rita cruza a pop sci-fi com a folk sintetizada e onírica, num registo de sabor futurista — como se estivéssemos numa viagem ao espaço mas de caravana. Incursões pelo fantástico que por vezes intersetam com aspetos mundanos ou distópicos da vida moderna, tais como a mobília branca do Ikea e o aquecimento global (em Ikea Snow), as aplicações para smartphone (Rádio Pardal) ou a desvalorização do consumo de música nas plataformas digitais (Unclassified). Estes contos modernos de transcendência e desgraça são filtrados através de uma névoa kosmische de sintetizadores, caixas de ritmos dos anos 60/70 e instrumentos de diversas partes do mundo. O timbre vocal da Rita é inspirado na sua paixão pelo início do jazz e cinema clássico, trazendo um tom nostálgico a estas mini-narrativas: pop-noir para o final dos tempos.
Anteriormente editou Time Warp Blues (Underground Institute, 2020), co-produzido por Andrea Rocca em Londres; Bird on the Moon (Lunadélia, 2018 / Moorworks, Japão 2019), o qual deu entrada no “Top 15 de discos com ukulele” na revista Wire; o EP Gringo in São Paulo (2015) e o aclamado álbum de estreia Cherries That Went To The Police (NAU, 2011), produzido por Bernardo Devlin, para além de 3 EPs de gravações caseiras low-fi entre 2004 e 2008.
Escreveu e dirigiu a mini opereta pop de ficção científica A Quantic Dream.
Licenciou-se em Ciências Musicais pela Universidade Nova de Lisboa e em 2019 completou uma pós-graduação em Teatro e Performance na Goldsmiths, Universidade de Londres, com o apoio da Fundação Gulbenkian. Tem também um percurso nas áreas da escrita, desenho e ilustração, cinema de animação e é autora de bandas sonoras.
As colaborações na música incluem trabalho com Ana da Silva (The Raincoats), Felix Kubin, Ian Svenonius, The Legendary Tigerman e Vítor Rua, entre outros.
Abertura de Portas
21h30
