Promotor
Associação Zé dos Bois
Breve Introdução
Fine
Fine Glindvad Jensen – mais conhecida apenas por Fine – é mais uma alumnii da escola dinamarquesa de cantoras esotéricas que estão a repensar o formato de canção no início desta década: Astrid Sonne, ML Buch, Molina. Todas partilham referências sonoras e uma estética para as suas canções. Nelas, pintam retratos que parecem ser do passado, mas são, na realidade, do futuro. Jogam com a nostalgia, mas desejam utopia. Uma utopia onde todos somos livres, todos somos poetas à solta.
Nas canções de Rocky Top Ballads, álbum de estreia da cantora e produtora dinamarquesa, perdemo-nos, uma e outra vez. Deixamo-nos levar por tudo o que acontece, por cada guitarra sonhadora, por cada melodia da voz encantadora de Fine. Fechamos os olhos e apercebemo-nos que está tudo certo, ou pelo menos, assim aparenta. Escutam-se referências como Mazy Star, Cocteau Twins, Liz Phair, Lana del Rey, Dean Blunt. Anos 90 à solta, verdade, mas o pincel é recente – e a direção é para a frente, sempre para a frente, até quando faz parte das mentes criativas responsáveis pela escrita das canções de um grupo de K-Pop (as NewJeans).
No seu estado mais puro, paixão é euforia, euforia é paixão. Ou então, é tudo apenas um sonho, um flash instantâneo que nos ilumina a mente com as cores mais bonita do planeta. Por um momento, tudo é possível de esquecer, tudo é possível de se querer. Na música de Fine, é aí onde ficamos. Uma e outra vez. Um loop infinito preenchido por canções perdidas entre a paixão e a euforia de sentir tudo, entre a dor com a possibilidade de se perder tudo. Mas mesmo se perdermos tudo, há uma certeza: escutar as cantigas de Fine irá curar-nos tudo. Nem que seja por um segundo breve. (Texto por MR).
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Paoyvinho
Santa Maria da Feira, Aveiro, Lisboa, canções pequenas a voz alta... Paoyvinho, guitarra e mel!
Abertura de Portas
20:00
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