Promotor
Associação Zé dos Bois
Sinopse
Sreya apresenta "Cãezinha Gatinha" e Bejaflor apresenta "Bejaflor 2"
A Sreya faz canções de forma leve mas comprometida, numa mistura franca da realidade com uma muito própria fantasia. Depois de "Emocional" (2017) - canções worldbeat com melodias e linguagem tanto estranhas como familiares à música portuguesa, produzidas por Conan Osíris - chega "Cãezinha-Gatinha" (desta feita numa produção chefiada por Primeira Dama e colaborada por Bejaflor), um oceano pop desaguado por vários afluentes. O título "Cãezinha-Gatinha" nasce de uma aglutinação termos que Sreya usa para descrever a sua dualidade, um principio bastante presente na linguagem, sons, ambientes, cores e humores das suas criações artísticas: numa narrativa dividida em duas partes, "Cãezinha-Gatinha" terá, respectivamente, canções escritas enquanto uma temporada República Checa e outra metade composta já em Lisboa. “Do frio” é feito de uma aura densa e melancólica, na composição, na lírica ou até nos instrumentos escolhidos. Em “No calor” encontram-se músicas com energia mais alta, tempos mais acelerados e auras mais leves. Num disco marcado diversidade e consistência e pela tradicionalidade e modernidade, características tanto da Sreya como da pop, há um constante melancólico-alegre com um twist que passa da incerteza a um final feliz.
Bejaflor é uma pequena criatura vinda da floresta pop, onde pulsam ritmos quebrados, vozes e harmonias sintetizadas em canções pop alternativas, modernas e sofisticadas, em andamento electrónico e com influências do hip-hop. José Mendes, o nome por trás do pseudónimo do jovem produtor de 20 anos, estreou-se no final do verão e 2018 com o bem recebido o homónimo "Bejaflor". No Natal do mesmo ano editou uma beat tape - "Beatz" -, e em 2019 co-produziu com Co$tanza (companheiro na Maternidade e na Discos Volta e Meia) várias músicas para Chico da Tina e ainda meteu os dedos em trabalhos de colegas da Maternidade (Filipe Sambado, Sreya, Co$tanza) e da Discos Volta e Meia. Isto enquanto percorria as salas e festivais do circuito emergente lisboeta e trabalhava no "Bejaflor 2", editado em Fevereiro de 2020. Neste segundo EP, Bejaflor refinou com toda a bagagem de aprendizagem e colaboração as canções que tinha na gaveta da mesma altura em que fez o homónimo de estreia - daí o título, sempre explorando texturas e sonoridades de diferentes géneros em busca de uma nova forma de pop alternativa portuguesa.
Abertura de Portas
21h00